Disco Inferno

Dançar até amanhecer


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por Edu Amorim

Podemos perceber, na entrada dos anos 70, o movimento hippie sendo absorvido pela mídia virando uma mais uma tendência, usou-se a boca-de-sino e a pata de elefante, que eram calças com as pernas mais largas que as primas boca-de-sino. O tropicalismo trouxe de volta as plataformas (agora usadas para ambos os sexos) e os turbantes e balangandãs de Carmen Miranda.

As combinações de cores com bastante contrastante, como o roxo com laranja e o verde com roxo. Muitas camadas e composições inspiradas em roupas de segunda mão ou " estilos vintage, muitas vezes do final do século XIX e da década de 1930.

Uma grande busca por referências globais e um estilo mais internacional, e a medida que viagens ao redor do mundo se tornavam desejo de consumo, algumas marcas de estilo de vida "jet-setter"

"um grupo social com poder aquisitivo suficiente

para viajar frequentemente de avião a jato"

Estilistas como Emilio Pucci e Yves Saint Laurent Perceberam esse novo estilo de vida e traduziram em estampas e roupas de tecidos leves incorporado pela alta-costura.

Esse modo de viver que foi absorvido pela moda e gerindo boa parte da estética da década.

Com a evolução das matérias-primas e um aumento na produção de insumos sintéticos, que se popularizaram na década anterior, começamos a entender o reflexo desse movimento industrial como reflexos do mundo de hoje.

A alta produção de artigos como tecidos, aviamentos e estampas sintéticas, muitas vezes provenientes do petróleo.

Mas esse é um assunto que vamos aprofundar em postagens futuras. (fica ligade rsrs)

A partir de 1975, com a onda disco e o surgimento das discotecas, voltaram as sandálias de salto agulha (agora usadas com meias curtas e coloridas de lurex) e a saia evasê. Surgiu a frente-única e o vestido de lastex e o vestido envelope criado no ano de 1973. por Diane Von Furstenberg, famoso por vestir qualquer tipo de mulher, desde as mais conservadoras, até as mais extravagantes. Tecidos fluidos como jersey e seda eram matérias primas as principais criações de estilistas Halston e Bob Mackie, responsável por vestir ícones como Diana Ross e Cher.


Foi ao fim da década de 1970, em Berlim, que surgiu o Movimento Punk, marcando profunda e decisivamente a moda, a música e o comportamento. Grande expoente deste movimento foi a ex-cantora de ópera, Nina Hagen.

Uma outra grande influência desse movimento e que se permanece relevante até hoje é a estilista e ativista Vivienne Westwood Foi em 1971 que a estilista inglesa começou sua trajetória, fundando sua primeira loja, batizada inicialmente de Let it Rock – mais tarde, ela passaria a se chamar Sex.

Ao lado do seu segundo marido e sócio, Malcolm McLaren, Vivienne investiu em roupas feitas sob medida para a cena underground, com a rebeldia que caracteriza seu trabalho desde então.

Casada com o McLaren que na época era produtor da banda Sex Pistols, não demorou para que Vivienne ficasse conhecida como a mãe da moda punk, com direito a vestidos emblemáticos, com padronagens tartan e/ou presos por alfinetes e, para os homens, jaquetas de couro e camisetas rasgadas, suas marcas registradas até hoje.

A década de 1970 também assistiu uma maior presença de estilistas de diversas nacionalidades no cenário da moda.

Nomes como Calvin Klein, Jean Paul Gaultier, Claude Montana, Kenzo, Giorgio Armani e Ralph Lauren contribuíram para a internacionalização da moda.

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