A era de ouro

o estilo de vida do cinema

#modaposguerra #historiadamoda #anos50 #anosdourados #altacostura #readytowear #pretaporter #modavintage #designdemoda por Edu Amorim

Com o fim da Segunda Guerra, o mundo voltava a sorrir e o desejo pelo consumo aumentava, com isso a produção industrial - em larga escala - tem seu grande "boom" e o protagonismo dos Estados Unidos como uns dos principais líderes do mundo ocidental. É a época de ouro das multinacionais e muitos foram levados à uma onda de otimismo sem precedentes.

No começo da década de 50, embora as mulheres jovens usassem suéteres apertados, a moda feminina no começo da década foi repleta de formalidade e uma estética mais clássica. Independentemente da hora do dia, ao longo da década, era extremamente importante que uma mulher fosse impecável. Isso significava cabelos perfeitamente arrumados, maquiagem impecável e conjuntos de acessórios correspondentes. Isso foi incentivado através da fotografia de moda glamourosa.

Em Hollywood, a grande vitrine da moda mundial o new look, criado por Christian Dior é divulgado por centenas de filmes de divas como Marilyn Monroe e Jane Russell.

Na Europa o cenário é de retomada e a alta costura está em alta, marcas como Cristóbal Balenciaga e Christian Dior se fortalecem no mercado.

De início houve uma resistência à extravagância do New Look e a silhueta rígida tanto em roupas de dia quanto em roupas de noite, impacto ainda do período de guerra ainda era muito presente.

A moda masculina por outro lado, mostrou uma informalidade que ainda não se tinha visto antes, foram os jovens que realmente começaram a chamada "cultura jovem" dos anos 50. Desde a ascensão do terno no 18 º século, a forma dos homens tinha visto a mudança pouco dramático até a ascensão dos Teddy Boys na Grã-Bretanha e os jovens rebeldes que olharam para Hollywood estrelado por Marlon Brando e James Dean nos anos cinquenta. Significativamente, esse estilo foram adotados ou inspirados por homens da classe trabalhadora, em vez de virem da elite.

Mesmo quando os jovens da Europa e dos Estados Unidos começaram a adotar novos estilos, as roupas de dia e de noite formais para homens continuaram na mesma linha ao longo da década de 1950. Os ternos mantinham a forma folgada que tinha começado nos anos quarenta, enquanto os laços magro, se destacavam.

A maior mudança no vestuário formal dos homens foi a presença crescente de cor, como visto no anúncio da camisa Arrow amarela brilhante. Também começaram a aparecer em camisas e blusas de crochê. A camisa havaiana, vista pela primeira vez no final dos anos quarenta, continuou a ser uma opção popular para os homens nos anos cinquenta.

as grandes cadeias de lojas americanas passaram a fornecer moda em grande quantidade num estilo chamado ready-to-go

Em consequência do final da guerra surgiu nos Estados Unidos, em 1946, o ready-to-wear, ou seja, a produção em escala industrial que possibilita que um único modelo de roupa tivesse diferentes numerações.

Mais tarde, a ideia foi importada para a França e transformado no famoso conceito do mundo da moda, o prêt-à-porter.

Em 1959, o ítalo-francês Pierre Cardin criou a primeira coleção prêt-à-porter. A coleção era uma parceria com a loja de departamentos parisiense, Printemps. A ideia era possibilitar que os clientes entrassem na loja, escolhessem suas roupas conforme sua numeração, e as levassem para a casa.

Ao final da década era possível ver que o começo da década de 1960 seria marcada por uma estética mais seca e reta; notamos o uso do scarpin, algumas vezes com salto carretel, e o "tubinho", de corte reto, clássico legado de Madame Chanel, com comprimento acima do joelho. Os cabelos eram usados no corte/penteado "gatinha", mesma denominação dada aos óculos de forma amendoada e com os cantos exteriores proeminentes.

Alguns homens mais clássicos ainda usaram o terno bem cortado, de modelagem definida mas sem exageros porém já era possível notar a transição para a calça jeans e a camiseta. Os topetes continuaram em alta.